Da época da fundação de Rolândia até o final dos anos 70 não havia supermercados, mas apenas vendas ou empórios. As vendas ou empórios eram pequenos supermercados que vendiam arroz, feijão, batata, tomates, cebola, alho, etc. por quilo. Tinha armários cheios destes alimentos. O dono da venda pegava uma espécie de conha e enchia sacos de papel de acordo com a quantidade. O óleo era as vezes vendido por litro. A pessoa levava um litro que era enchido na hora. Mercadorias do tipo iogurte, sorvete, patê, presunto, mussarela, frutas frescas era dificil de encontrar. Por ex. maçã, vc se encontrava em quitandas especializadas, pois as mesmas eram importadas da argentina e custavam uma fortuna. A maioria das famílias só compravam maçã pra dar pra pessoas doentes. Estas vendas ou empórios vendiam também sardinha ou manjubinhas salgadas, bombinhas
de são João, paçoquinha, bolinhas de vidro, querozene em latas de 5 litros, lamparinas. Bolachas ou biscoitos só tinha de um tipo. Macarrão era dificil encontrar mais que uma marca. Algumas vendas ficaram famosas porque vendiam também picolés de grozelha. A molecada fazia a festa. A maioria dos clientes levavam cadernetas e marcavam as compras "fiado", ou seja para pagar no final do mês.
As vendas que eu me lembro era a do Português, o verdão que depois virou mini-mercado, a Primavera. Minha mãe mandava eu comprar numa venda que ficava na esquina da prefeitura, onde hoje é o escritório do Paulo Ademir Farina. ( José Carlos Farina - nascido e criado em Rolândia - Pr.)
de são João, paçoquinha, bolinhas de vidro, querozene em latas de 5 litros, lamparinas. Bolachas ou biscoitos só tinha de um tipo. Macarrão era dificil encontrar mais que uma marca. Algumas vendas ficaram famosas porque vendiam também picolés de grozelha. A molecada fazia a festa. A maioria dos clientes levavam cadernetas e marcavam as compras "fiado", ou seja para pagar no final do mês.
As vendas que eu me lembro era a do Português, o verdão que depois virou mini-mercado, a Primavera. Minha mãe mandava eu comprar numa venda que ficava na esquina da prefeitura, onde hoje é o escritório do Paulo Ademir Farina. ( José Carlos Farina - nascido e criado em Rolândia - Pr.)
Sr Farina, eu me lembro de uma quitanda que tinha ali ao lado do Hospital São Paulo (não sei se continua esse nome), parece que hoje é o bar do Polaco, era de um "japonês", eles também faziam as feiras aos domingos.
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