quarta-feira, 26 de junho de 2013

ULI BARTZ - Ulrich - O HOMEM MAIS FORTE DE ROLÂNDIA ( anos 60/80)

Uli Bartz ( Ulrich - 1º à esquerda), segundo os meus tios que foram vizinhos dele lá na Gleba Três Bocas, foi o homem mais forte de Rolândia nos anos 60 a 80. Depois ele mudou para Faxinal-Pr. Virou lenda. Várias pessoas confirmaram que viram ele erguer sozinho um tambor com 200 litros de óleo diesel. Um dia meu tio Toni saiu com ele lá em Faxinal. Na hora do almoço ele parou em um restaurante e pediu dois frangos assados ( inteiros). O meu tio disse: Mas Uli um frango é muito para mim, Uli respondeu: - problema teu... Uli comeu o seu frango inteiro e o meu tio apenas duas coxas. Uli perguntou: - Não vai comer mais: - Não estou satisfeito - respondeu; Uli então comeu mais um frango. 
Em outra oportunidade, meu tio Toni, estava com ele em outra viagem, quando um policial rodoviário o parou para fiscalizar o carro e solicitar documentos. O Ulli tinha tomado umas cervejas e estava sem documentos pessoais e do carro. O meu tio vendo que ia dar m... chamou o guarda do lado e disse: - seu guarda, dá uma olhada nos braços do homem. Se ele ficar bravo o sre. vai precisar de  mais  uns 5 policiais para acalmá-lo. Faça de conta que tá tudo certo e se despede dele. E foi o que o guarda fez, depois de notar que ele não estava para conversa. risos.
Uli vinha sempre na cidade com a sua camionete Unimog... uma camionete gigante com pneus enormes. Ele parava ali sempre em frente o Bradesco. Gostava de usar bermudas e botas de sola grossa, estilo alemão. Ouvi falar que ele e o Herbert praticavam ginástica olímpica. Era de pouca conversa. No final da safra sempre vinha para a cidade tomar umas cervejas. 
Não sei se é verdade, mas alguém me contou que uma vez apareceu um circo aqui na cidade, que tinha um homem forte e metido a bom de briga. Durante o espetáculo o fulano desafiou o homem mais forte de Rolândia. Perguntava se não tinha homem  em Rolândia para desafiá-lo. O Ulli estava no circo, mas ficou quieto. Algumas pessoas da plateia, apontaram para o Ulli dizendo que ele era  mais forte. Ulli continuo quieto, mas depois que o fanfarrão começou a destratá-lo chamando-o de covarde, ele não aguentou. Tirou a camisa e pulou no picadeiro. Para simplificar a conversa, o fanfarrão, com um único soco foi parar no hospital do DR. Xeno, onde precisou de reforçar o queixo com alguns pinos de titânio..
Em outra oportunidade ele levou um motor de jipe para retificar. O dono da oficina falou para ele esperar que ia trazer o guincho. Ele  perguntou: - pra quê? para retirar o motor. Não precisa, respondeu Ulli. Onde quer que o coloque? - naquela banca. Ulli deixou todo mundo de queixo caído quando pegou o motor e  o levou sozinho.
Ouvi outras histórias dele. Conto outro dia. Ao lado, na foto está o seu irmão Herbert... o primeiro agricultor que implantou e pesquisou o plantio direto na América do Sul. ( Foto: Acervo Família Bartz). TEXTO de JOSÉ CARLOS FARINA

COMENTÁRIOS:
Já escrevi aqui que o Farina faz um bom trabalho rememorando as velhas histórias e personagens de Rolândia. Aqui temos o Uli, diziam que era o único em Rolândia que encarava, se fosse preciso, o Bernardo. O Bernardo (José Bernardo Neto) era ensacador, depois virou dono de bar, boa gente. E muito forte. Acho que eram os dois mais fortes de Rolândia na época. Hoje não vejo ninguém que poderia ser páreo para eles, ou tem Farina? ARNO GIESEN


RESPOSTA: O Fritz Bernardy tbm era mt forte... falando em brigar... o Joe não provocava ninguém, mas por algumas vezes ele  precisou dar lições em alguns valentões da região. Diz a lenda que ele era imbatível. Lutava no estilo capoeira.  No futebol ninguém brigou mais do que o Ticão, Vidião e Tonhão.... Uma vez o Ticão expulsou o juiz e quis pegar alguém da plateia para apitar.. ninguém quis.. apanhar ninguém quer... o Tonhão foi dar um murro no adversário e acabou acertando um companheiro... acabou nocauteado. 

Uma vez o saudoso Bernardo se envolveu em uma discussão no centro da cidade. Em plena luz do dia. A pessoa ofendida foi tirar satisfação. Bernardo acabou sacando um revólver e atirou. A vítima foi alvejada de leve. O caso foi para o  júri. Não lembro o  veredicto.
Uma outra pessoa que criou fama foi o Quincas. Ele era colaborador da policia e no exercício deste mister muitas vezes  precisou brigar. Ele era mt forte tbm.
Mas todos eram gente boa. Gente de paz. Meus amigos.
O Sebastião  Ulian era mt forte e fazia proezas que poucos homens conseguem. Tipo subir em uma peroba com 20 metros para buscar filhotes de papagaios. Descer em um poço com 20 metros, sem cordas e escadas., Usava apenas as mãos. Uma vez brigou com um toro e o venceu.
Outro homem forte era o Seu Angelin Sartori. Ele muitas vezes pegou boias à unha. Dominava porcos gigantes sozinhos, tipo colocá-los em uma camionete; Quando jovem, saiu muitas vezes à cavalo pelo mundo em busca de aventuras. Depois de alguns anos se converteu e virou cooperador da CCB.
O meu pai tinha um primo conhecido como Zezinho. Ele morava próximo a represa do Ingazinho. Este Zezinho trazia sobre a cabeça dois sacos de arroz em casca, de chácara até a máquina do Brunozi  para beneficiamento. Depois mudou para a Umuarama, onde acabou assassinado a tiros por um desafeto, após uma briga de bar.
Outro homem forte de Rolândia era o Firmo Zampa. Lidava  com animais e mts vezes tinha que dominá-los sozinho com os seus braços. 
Mas todos são meus amigos. Tudo gente boa, todos de paz.  JOSÉ C. FARINA

É verdade, esse pessoal todo tinha fama de ser bom de briga, lembro ainda o falecido goleiro do NAC Mão de Pilão. Cara trabalhador era o Mão de Pilão, era goleiro do Nacional e no tempo vago trabalhava no Posto Guarani como lavador de carros. Bom de briga era também um agente policial chamado "Zé Baiano", naquele tempo existiam circos de luta livre e o campeão regional era o "Tarzan Paraquedista" de Londrina. Fizeram uma luta aqui em Rolândia e o Zé Baiano botou o Tarzan Paraquedista para correr pela BR-369. Mas no que se refere especificamente a ter força (levantar peso, braço de ferro, etc.) acho que o Uli Bartz e o falecido Bernardo eram os dois mais fortes de Rolândia. 
.ARNO GIESEN

Essa foto foi tirada na lendária Rhenânia ainda, em nosso último almoço em família lá em julho de 2008. De fato as história que Farina descreve são verídicas e penso que há muitas outras mais ainda... Valeria escrever alguns pequenos contos com elas!!! MARIE BARTZ

Me lembro em Faxinal em uma extinta lanchonete chamada "pastelão" uma tarde o Uli se sentou e tomou 24 garrafas de cerveja uma atrás da outra,o magaiver que era o garçom deixava uma caixa vazia do lado da mesa para ir colocando os cascos vazios,terminado às 24 ele levantou para ir ao banheiro e nem parecia que tinha bebido,na volta ainda pediu mais uma de saideira. hehehe. MICHAEL YOSHIMORI


Me lembro muito bem dos dois eles tinham um modelo de jipe acho que modelo Alemão Verde Oliva parecia de guerra bem grande verde Oliva e sempre passavam pela av. Tiradentes aonde morava meus avós na Alfaiataria Rolândia, gente ficava olhando chamava muita a Atenção. Boas Lembranças. Ah também o Uli Bartz fazia Sauna no Club Concórdia. ele usava uma escovinha de roupas para esfregar todo o corpo. olhava pra ele e pensava esse cara é doido !!! GILBERTO GUARIENTE


Uma vez ele levou um motor grande na oficina para retificar. O dono da oficina pegou um pequeno guindaste para retirar da camionete. O Ulli perguntou:- para que isto? o mecânico respondeu:- para retirar daí é mt pesado. Isto pesa 200 quilos. Ulli respondeu:- não precisa se incomodar com isso, estou com pressa. Onde quer que eu coloque o motor? Depois que foi falado Ulli pegou o motor sozinho e colocou em cima da banca. JOSÉ CARLOS FARINA

JOSÉ CARLOS FARINA.
Um certo dia o meu tio Toni de Faxinal saiu com o Ulli em Faxinal para ver umas plantações de soja. Pararam para almoçar. O Ulli comeu  sozinho dois frangos assados e tomou algumas cervejas de garrafa.
Quando  estava voltando para casa, Ulli foi parado pela polícia rodoviária. Ulli estava sem carteira, sem os documentos do carro e cheirando a álcool.
O policial começou a dar bronca e falar das multas e que iria apreender o carro.
O meu tio se gelou. Já ficou pensando no tamanho da briga. E é claro ele não poderia se meter a apartar, pois sabia que Ulli depois que ficava bravo precisaria de uns 10 policiais  para segurá-lo. Ou mais...
O meu tio Toni chamou o policial de lado e  explicou que aquele cidadão era o homem mais forte da região e que se ele ficasse nervoso iriam precisar de muitos soldados de reforços. Que o melhor era liberá-lo e que, meu tio, que estava com a carteira, iria levar o carro.
Graças a Deus que o guarda entendeu e liberou o Ulli.
Mas tbm pudera. Ele deve ter analisado o tamanho dos bíceps do homem. 
O homem era um paredão. E tinha cara de bravo. De poucos amigos.
kkkkkkkk
* Conheço mais duas  história verídicas do Ulli, mas fica para outro dia...*
JOSÉ CARLOS FARINA

4 comentários:

  1. Me lembro em Faxinal em uma extinta lanchonete chamada "pastelão" uma tarde o Uli se sentou e tomou 24 garrafas de cerveja uma atrás da outra,o magaiver que era o garçom deixava uma caixa vazia do lado da mesa para ir colocando os cascos vazios,terminado às 24 ele levantou para ir ao banheiro e nem parecia que tinha bebido,na volta ainda pediu mais uma de saideira hehehe

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  2. Rolândia foi pioneiro na ginástica olímpica no Paraná. Você sabe como foi e onde estão os aparelhos da ginástica? Pois falam que está numa fazenda de alemães.. abraço

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  3. Me parece que essa historia do barril de 200 l é veridica. Ele abriu a tampa traseira do caminhao e levantou sozinho.

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