quinta-feira, 28 de julho de 2016

ROLÂNDIA: CASA DO CHEFE DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA

EM ADMINISTRAÇÕES  PASSADAS PERMITIRAM QUE ESTA CASA HISTÓRICA FOSSE INVADIDA POR ANDARILHOS. EM UMA NOITE ESTES ATEARAM FOGO NA RESIDÊNCIA. ELA TINHA SIDO CEDIDA GRATUITAMENTE PARA A PREFEITURA POR COMODATO, MAS NÃO DERAM IMPORTÂNCIA. PODERÍAMOS USÁ-LA PARA MUSEU, ESCOLA DE ARTE. ARTESANATO OU DEPARTAMENTO DE CULTURA... O ÚLTIMO CHEFE DA ESTAÇÃO FOI O SR. VASCONCELOS. AINDA BEM QUE TIREI ESTAS FOTOS. SENÃO NEM FOTOS TERÍAMOS. QUEM NÃO RESPEITA E CONSERVA O PASSADO... A HISTÓRIA... NÃO TERÁ FUTURO. FOTOS By JOSÉ C. FARINA
OBS.: O HOTEL ROLÂNDIA SE ALGUÉM NÃO CUIDAR CORRE O RISCO DE VIRAR CARVÃO TAMBÉM.
OBS. 2: TODOS OS IMÓVEIS DA RFFSA ERA IDENTIFICADOS COM PLACAS COMO ESTA.


















domingo, 24 de julho de 2016

ROLÂNDIA: FARMÁCIA ANTIGA

FARMÁCIA MODERNA.

CÓPIA By JOSÉ C. FARINA.












NA FOTO APARECE O DR.SHOLOMER.























FOTO ATUAL, TIRADA HOJE.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

FOTO DE LULA EM ROLÂNDIA EM 1982

LULA em ROLÂNDIA. Do FUNDO do BAÚ... 
Início dos anos 80, com Arno Giesen, Gilmar Mazari, Edesio Passos... PS - No tempo em que o PT fazia campanha gastando a sola do sapato. 


sábado, 16 de julho de 2016

BLOG HISTÓRIA DE ROLÂNDIA PUBLICA A SUA FOTO ANTIGA

ENVIE PARA NÓS A SUA FOTO ANTIGA DE ROLÂNDIA.

TEREMOS O MÁXIMO PRAZER EM PUBLICÁ-LA.

ESTAMOS RESGATANDO A HISTÓRIA DE NOSSO MUNICÍPIO.

O MAIOR SITE DE HISTÓRIA DE ROLÂNDIA.


sexta-feira, 15 de julho de 2016

MARCOS HISTÓRICOS DE ROLÂNDIA ( MARCOS DA CIDADE ) TURISMO

MARCOS DO TURISMO E ARQUITETURA DE ROLÂNDIA ( MARCOS DA CIDADE )

Da mesma forma que outras cidades, Rolândia possui prédios e monumentos que a  tornaram conhecidas internacionalmente. Posso destacar as Igreja Católicas, São Rafael e Luterana, a estátua do Roland, a caixa d´água da Maria Fumaça, o Hotel Rolândia e Estrela ( pinheiro), o Castelinho dos Dietz, a Estação de trens e armazens ferroviários, o Edifício do Gibim, o cemitério São Rafael, o Lago São Fernando, o portal da cidade, o calçadão, o ginásio de esportes. Este relógio e esta construção antiga tbm é marcante. Estou aqui publicando para que todos saibam. O Colégio Souza Naves é um dos nossos marcos da educação e da arquitetura dos anos 40, que está tão bem preservada. Quem concorda compartilha. JOSÉ CARLOS FARINA



















domingo, 10 de julho de 2016

FOI MUITO DURA A VIDA DOS PIONEIROS DE ROLÂNDIA E DO NORTE DO PARANÁ

Atracados no Rio de Janeiro, seguiam até Santos, onde realmente podiam respirar aliviados do poderio alemão. A viagem seguia para Ourinhos num trem por mais de 20 horas. Segundo um depoimento de uma senhora que não quis se identificar, A única coisa de que me recordo é que chegamos de trem. 
A estação de Rolândia tinha acabado de ser inaugurada e todo o mundo ia para lá ver quem chegava e quem partia. E, quando alguém chegava, todo mundo queria saber o que trazia; e, quando alguém partia, todos queriam mandar alguma correspondência ou outra coisa. 
A certa altura, meu pai, ainda dentro do táxi, disse: “Estamos chegando a Rolândia”. Eu olhei para a esquerda, olhei para a direita e perguntei: ‘Quando vamos chegar a Rolândia?’ E meu pai respondeu: ‘Já passamos.’ Havia uns casebres de madeira, nunca vi nada parecido em minha vida. Nem imaginava que aquilo poderia ser considerado casas – e isso era Rolândia. 
Acabamos nos adaptando.”(in FISCHER, 2005, p.60-61). 17 Hertha Levy também comenta sobre sua primeira impressão da cidade: Quando cheguei, na parte de cima, na estrada, só via mata, e no meio, uma pequena clareira com uma casinha, duas vacas e um pouco de grama. Eu estava feliz e pensava: ‘Isto agora será meu. (...). Eu tinha uma paixão pelas florestas, ainda em casa, e nunca tive medo de mata virgem. Mas eu não sabia que não dava para entrar na mata. Foi uma decepção. Não dava por causa dos espinhos e das formigas. Assim foi meu começo” (in FISCHER, 2005, p.40-41). 
No que se refere a sua adaptação e cotidiano em Rolândia percebeu-se a formação de uma identidade desses que possuíam uma “história em comum” vindos de ambientes semelhantes e se encontravam em Rolândia como um grupo de “perseguidos” e “refugiados”, cujo único interesse era o de sobreviver num ambiente rústico e tão diferente do seu, como se observa no comentário de um imigrante: “Quanto à adaptação em terras distantes e selvagens (...) Não foi fácil para nós aprendermos a língua portuguesa... Acostumar-se ao clima estranho do trópico, da mata virgem, foi outra dificuldade (...) as picadas dos borrachudos (...) o bicho-de-pé (PORTELLINHA, 2003, p.73). 
Nos primeiros dez anos, a água era a de poço e a luz de querosene e vela. As casas eram feitas de tábuas, com grandes varandas “(...) onde se desenrola grande parte de nossas vidas e é, ainda hoje, um lar confortável. As paredes de peroba, portas e armários embutidos, o assoalho de cedro e a cobertura de telhas...” (PORTELLINHA, 2003, p.72) Os meios de sobrevivência vinham do trabalho no campo, como o leite que essas mulheres tinham que tirar da vaca antes do sol nascer, para vendê-lo na cidade era transportado por carroça. Depois passaram a vender manteiga, nata, ovos, enfim, tudo o que era produzido na casa. 
Apesar de toda essa diferença na vida, percebe-se a unanimidade na conservação de suas bibliotecas particulares, como declara Herta Levi “Dávamos muita importância aos livros. Não queríamos deteriorar intelectualmente. 18 Mantivemos viva a cultura alemã, que na Alemanha estava sendo destruída. Queimada literalmente” (in FISCHER, 2005, p.43). Como comenta a senhora Inge Rosenthal: “Éramos uma comunidade bastante fechada. A maioria trouxe grandes bibliotecas, havia muitos livros para emprestar. Os senhores de grande cultura sempre davam palestras – a associação cultural alemã em Rolândia se chamava Pró-Arte” (in FISCHER, 2005, p.74) Quando se depara com depoimentos como o de Susanne Behrend que diz: “Minha mãe havia movido céus e terras para conseguir tirar meu pai do campo de concentração e para conseguir os vistos de permanência para a família” (in FISCHER, 2005, p.26), ficam evidentes os sinais da ação feminina, pois enquanto a maioria dos homens estavam presos nos campos de concentração, eram elas que corriam atrás de tudo para libertá-los e fugirem, comprovando que “elas não são apenas criaturas, são também criadoras, e modificam incessantemente o processo que as faz.” (PERROT,1991, p.141). O mesmo se percebe na sua atuação nas origens de Rolândia.

CREDITOS:
TRECHOS COPILADOS DO LIVRO:
FUGINDO DO ANTI-SEMITISMO: JUDIAS ALEMÃS EM ROLÂNDIA (PR) 
Handrea Miranda de Paiva Pinceli

quinta-feira, 7 de julho de 2016

segunda-feira, 4 de julho de 2016

ROLÂNDIA: ANTIGA CASA DO COVEIRO

Essa casa faz parte da minha infância, muitas vezes passamos dias inteiros lá.
Pensávamos que minha mãe visitava uma amiga muito querida, pois eram horas intermináveis. Nós brincávamos dentro do cemitério. Depois de muitos anos descobri o real motivo de estarmos sempre ali.
(Casa do coveiro do cemitério de Rolândia).




ROLÂNDIA: MONTANDO A ESTÁTUA DO ROLÂNDIA EM 1954

sábado, 2 de julho de 2016

ROLÂNDIA: ESTÁDIO DO NACIONAL ( NAC ) DE ROLÂNDIA DÉCADA DE 50










ROLÂNDIA: PIONEIROS JOSÉ FARINA e LUIZ CHIARATTI


Pioneiros de Rolândia: Klaus Kaphan esposa


À luz das lamparinas ( Norte do Paraná )


"Eram elas que após o jantar garantiam a luz para os momentos de diversão entre eu e meus primos no quintal da casa, com o maravilhoso reforço da lua e das estrelas"

 

Enquanto o mundo discute a eficiência energética, a evolução das lâmpadas coloca novos produtos no mercado, colocando os modelos incandescentes definitivamente na sepultura, minha lembrança vai lá para a década de 1970, quando ainda menina me divertia no sítio, nas casas de meus avós e tios, à luz das lamparinas. Dia desses, inclusive, numa das muitas quedas de energia elétrica em minha casa, comentei com meus filhos que teria de incorporar a peça aos nossos objetos de uso doméstico. 

"Lamparina, o que é isso mãe?", perguntou minha filha caçula, que no auge dos seus 12 anos nunca ouviu falar da "eficiente" ferramenta de iluminação. Expliquei seu uso e que de tão comum nas residências sem o benefício da eletricidade era produto de destaque nas prateleiras de qualquer lojinha ou armazém, e até mesmo confeccionada pelo próprios moradores, com alumínio de panelas velhas, latas vazias de óleo, extrato de tomate, ou o que mais encontrassem. Seu formato era o de uma base, como o de uma lata de milho verde, onde se colocava o líquido inflamável que alimentava a chama, com uma superfície afunilada por onde saía o pavio condutor dessa chama. Uma pequena alça era fixada na lateral para facilitar o manuseio ou o transporte. O querosene, inflamável mais usado, fazia parte da lista de compras na vendinha do seu Léo, com tanta prioridade como o sal e o açúcar. 

Depois de minhas explicações e dos espantos e comentários de quem vive no mundo das tecnologias, e que não consegue imaginar como as pessoas "sobreviviam" com tão pouca luminosidade, me perdi por alguns minutos no passado – não muito distante, mas que rendeu momentos de muita diversão. 

Entre as muitas lembranças estão a do meu avó, sentado em seu banquinho, ao lado do fogão a lenha, com alguns chumaços de algodão recém-colhido, retirando as sementes, modelando o cordão para seu estoque de pavios. Pois, além dos que iam imediatamente para o uso, ele guardava alguns de reserva para possíveis emergências. Pedaços de tecido ou de cobertores velhos também eram usados para o mesmo fim. 

Algumas casas mais "equipadas" até possuíam outras fontes de iluminação um pouco mais fortes, como o lampião a gás, ou as lâmpadas ligadas a baterias automotivas. Mas eram as lamparinas as mais usadas, por poderem ser levadas na mão para qualquer canto da casa. E eram elas que após o jantar garantiam a luz para os momentos de diversão entre eu e meus primos no quintal da casa, com o maravilhoso reforço da lua e das estrelas. Esconde-esconde, balança-caixão, pega-pega, passa-anel estavam entre as brincadeiras mais comuns. A claridade emitida? Ah, sim! Era tão eficiente quanto a da atual iluminação urbana.... ao menos para nós que não dispúnhamos de nada mais eficiente e que, naquele momento, não fazia diferença, não nos tirava a alegria e a animação da noite. 

Célia Guerra é jornalista nesta FOLHA