terça-feira, 6 de setembro de 2011

ROLÂNDIA - ANOS 30 - QUANDO TUDO COMEÇOU


Os primeiros moradores chegaram no início dos anos trinta, provenientes da Alemanha, itália, japão, hungria, espanha, portugal, suiça  e fixaram-se no município.  Pouco mais tarde é a vez de paulistas, mineiros e nordestinos
O início da formação da cidade se dá em 1934 com a construção do primeiro hotel, o Hotel Rolândia. O pequeno núcleo urbano vai se ampliando com o Hotel Estrela, a confeitaria e a padaria do Max Dietz, o escritório da Cia. de Terras, as estações ferroviárias e rodoviária, junto com as primeiras moradias e casas comerciais.
Em meados dos anos trinta é inaugurada a estrada de ferro ligando Rolândia a Londrina. Para a localidade, o trem foi fator de mudança, propiciando o crescimento e o desenvolvimento da região. Com o trem, com chuva ou com sol os pioneiros podiam viajar e comprar e embarcar mercadorias, safras agrícolas e animais.
Inicialmente, Rolândia se torna Distrito de Londrina em 1938. Já o Decreto de criação do município é de dezembro de 1943.
Como ocorreu em toda região norte-paranaense, Rolândia vai encontrar na agricultura, e mais especificamente no café, o modelo de seu desenvolvimento econômico. O ciclo do café, que se estende até os anos 70, modifica a paisagem, fazendo surgir no lugar da exuberante mata, grandes cafezais, oportunizando trabalho para inúmeras famílias e a formação de riquezas. O café empregava muitas famílias de porcenteiros e "volantes". Havia muita fartura... muitas festas.. a cidade ficava movimentada nos finais de semana.
Foram os paulistas e mineiros que implementaram os contratos de parceria agrícola, essa relação de trabalho era desconhecida pelos alemães, porém, logo foi adotada nas suas propriedades rurais, já que se constitui numa forma de cultivar a terra sem despender capital.
A cidade formava-se e crescia com a cafeicultura. São diversas máquinas de benefício de café, cerealistas, serrarias, que compõem o comércio local, além de casas de “secos e molhados”, isto é, “vendas” onde se encontrava tudo o que era necessário como alimentos, roupas, sapatos, artigos para o trabalho agrícola (enxadas, peneiras, ferramentas), etc.
Também se instalam as escolas, as pensões, agências bancárias, clubes recreativos ou de lazer e os profissionais liberais, entre eles médicos, dentistas, advogados.
Ainda hoje, a agricultura é a responsável pela economia do município, O cultivo de soja, milho, cana-de-açúcar, café, bicho-da-seda, laranja, mandioca, são os principais produtos agrícolas, ao lado de algumas indústrias: torrefação de café, usina de álcool e açúcar, móveis, doces, fécula de mandioca, curtumes, abatedouro de aves, etc.

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