terça-feira, 29 de novembro de 2016

PATRIMÔNIO HISTÓRICO DE ROLÂNDIA CORRE PERIGO

DANIEL STEIDLE

RECUPERAR O PATRIMÔNIO HISTÓRICO DE ROLÂNDIA, ATRAVÉS DO CENÁRIO MOTIVANTE DA "RAINHA DO CAFÉ"...
Ora, mas quase não tem mais pés de café em Rolândia! Não tem problema! Continua existindo o legado do café! O café foi o grande elo de ligação entre as pessoas, um tempo de construção e de muitos sucessos. Podemos agora, pela Rota do Café, escrever um novo capítulo da "RAINHA DO CAFÉ". (a imagem é de dentro da reconstrução bastante danificada do "Hotel Rolândia" com vista a antiga, e também muito danificada, estação ferroviária... ainda dá para mudar esta imagem... basta ter um bom motivo... de continuarmos a escrever a nossa história do OURO VERDE).

sábado, 26 de novembro de 2016

CASAS DE MADEIRAS HISTÓRICAS DE ROLÂNDIA - PR. ( ARQUITETURA )

ONDE FICA ESTE CASARÃO HISTÓRICO?
Graças a uma rica floresta foram feitas muitas casas de peroba rosa. Hoje sobraram poucas testemunhas. O famoso Hotel Rolândia, por exemplo, se encontra numa situação bem complicada... Em vez de uma cuidadosa transferência foi feita uma demolição, muita madeira sumiu, mudanças políticas deixaram a obra de uma reconstrução parada, assim como agora questões financeiras e jurídicas emperram uma conclusão... continuam nesta desordem o roubo da tão cobiçada peroba para móveis de demolição. A manutenção das poucas casas está unicamente nas mãos de particulares. São patrimônios culturais que merecem ser vistos, pois fazem parte da história de cada um. Ah, a imagem é da Bimini... Mas tem ainda outras Fazendas e localidades em Rolândia com notáveis testemunhas, algumas abandonadas...








QUEM FOI O HERÓI ROLAND ??

DANIEL STEIDLE
QUEM É ESTA FIGURA?
A pergunta foi feita por um repórter alemão a várias pessoas na rua. A maioria falou: "não sei!" Um falou: "um prefeito". Dá-se risada sobre estes mal entendidos, mas é muito triste a ignorância das pessoas em relação ao lugar onde vivem. O reflexo disso se vê no abandono de uma cidade, no cada um só pensar em si, num desenvolvimento estranho e pouco sustentável. A história de um lugar é composta pela história oficial, as lendas, os vestígios de uma época e as lembranças vivas de milhares de moradores. SEM UMA BASE HISTÓRICA VAMOS CONTINUAR NA CONTRA-MÃO DO QUE SE CHAMA "QUALIDADE DE VIDA".

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

MÁQUINA DE CAFÉ HISTÓRICA ESTÁ SENDO DEMOLIDA

MÁQUINA DE CAFÉ MIYASAQUI (BENEFICIAMENTO E LIMPEZA DE CAFÉ)

FOTOS By JOSÉ CARLOS FARINA.

CLIQUE NAS FOTOS PARA AMPLIÁ-LAS















































































































sexta-feira, 18 de novembro de 2016

O VERDADEIRO FUNDADOR DE ROLÂNDIA - NORTE DO PARANÁ



O Sr. Klaus Nixdorf acabou de "mexer" de novo na velha estória de quem foi o primeiro pioneiro ou fundador de Rolândia. Quando pensamos que o caso estava resolvido aparece mais esta. A fundadora de Rolândia foi a empresa inglesa de nome Companhia de Terras Norte do Paraná que começou um trabalho aqui antes que todos os demais chegassem. Foi a companhia de terras que entrou em primeiro lugar por nossas terras cobertas de floresta virgem com agrimensores e trabalhadores braçais para abrir as "picadas", ruas e estradas. Foi a companhia que antes de todos delimitou, lote por lote, e para isso tiveram que abir "picadas" , fazer as medições e fincar os marcos nas divisas. Foi um trabalho muito difícil, em meio a cobras e mosquitos, cipós, abelhas e arranha-gatos.. A primeira construção em Rolândia começou em 29 de junho de 1934 cuja propriedade era de Eugenio Victor Larionoff. O primeiro lote rural foi derrubado em 1932 pelo senhor Phillips.  A primeira padaria e oficina foi da família Dietz. O primeiro comércio foi da família Abrunhosa. Os senhores Johannes Schauff, Erich Koch Weser e Osvaldo Nixdorf foram contratados pela Companhia de terras para dar amparo e suporte nos primeiros anos aos pioneiros alemães e judeus. Todos os que chegaram nos primeiros anos são considerados pioneiros e têm muita importância pelo trabalho realizado. Aproveitamos para homenagear neste artigo todos os pioneiros anônimos que derrubaram com machados as árvores que haviam aqui para que surgisse as primeiras ruas, casas, comércios e lavouras. A maioria dos verdadeiros pioneiros, eram homens muito fortes vindos do Estado de São Paulo, Bahia e Minas Gerais. Foram pessoas anônimas, que ninguém se preocupou em anotar os seus nomes. Vou citar aqui os nomes de José Lemos, Antonio Cardoso e Vergilio Rodrigues. Esses sim trabalharam de "sol a sol" derrubando árvores imensas usando apenas um bom machado. O trabalho da família Nixdorf sempre foi reconhecido. Agradecemos o que fizeram, mas modificar a história ninguém pode. JOSÉ CARLOS FARINA

terça-feira, 8 de novembro de 2016

FOTO DE TIME AMADOR DE FUTEBOL DE ROLÂNDIA DOS ANOS 70

Na foto vemos os seguintes jogadores: Senda, Maniezo, Carlinhos Nass, Alvino, Mané da Black, Zanata e Serpeloni. Quem conhecer os demais, me avisa. CÓPIA By JOSÉ CARLOS FARINA. ORIGINAL COM O MANÉ DA BLACK.


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

1ª IGREJA EVANGÉLICA DE ROLÂNDIA - PR.

IGREJA CRISTIANISMO DECIDIDO. NA ÉPOCA METODISTA. DE 1938. FOI CONSTRUÍDA INICIALMENTE NA AV. SALGADO FILHO, ESQUINA DA ROTATÓRIA. NA DÉCADA DE 80 FOI DESMONTADA E RECONSTRUÍDA NA CHÁCARA DE IGREJA. ALGUNS PIONEIROS E FUNDADORES DESTA DENOMINAÇÃ0: HENNING, SESSLER, BRAUN, CLOCK E KNAF.
OBS.: A varanda caiu e o assoalho está apodrecendo.. por falta de reparos...

sábado, 5 de novembro de 2016

HISTÓRIA DA FAMÍLIA FARINA DE ROLÂNDIA - PR.

PATRIARCA

GIUSEPPE LORENZO FARINA, NASCIDO EM GHISALBA, BÉRGAMO, ITÁLIA, EM 29 DE SETEMBRO DE 1894, FILHO DE PIETRO SANTO FARINA E MARIA PISONI. BISAVÓS, DAVIDE FARINA E MARIA MANDELLI,

DESEMBARCOU NO BRASIL EM FEVEREIRO DE 1896.

INICIALMENTE TRABALHARAM COMO COLONOS NA FAZENDA VISCONDE DE PARNAÍBA, JARDINÓPOLIS-SP.

PIETRO FARINA MORREU NESTA FAZENDA ONDE SEMPRE TRABALHOU.

GIUSEPPI CASOU UM JARDINÓPOLIS COM ADELAIDA CANTARIN.

TIVERAM 4 FILHOS: ANTONIO, JOSÉ, LAURA E IRINEU.

EM 1940 GIUSEPPI COMPROU 8 ALQUEIRES DE TERRAS EM ROLÂNDIA, GLEBA CICLONE, ONDE PLANTAVA CAFÉ, ARROZ, MILHO E FEIJÃO.

NA DÉCADA DE 50, O FILHO JOSÉ FARINA FILHO, MUDOU PARA A CIDADE DE ROLÂNDIA, ONDCE EXERCEU A PROFISSÃO DE CORRETOR DE IMÓVEIS.

ANTONIO, TABALHOU EM SUA CHÁCARA PERTO DO JARDIM TEREZÓPOLIS, E DEPOIS FOI FUNCIONÁRIO MUNICIPAL.

IRINEU EXERCEU A PROFISSÃO DE CONSTRUTOR E CARPINTEIRO.

LAURA CASOU COM RENATO LOVATO E CONTINUOU A EXERCER A PROFISSÃO DA AGRICULTORA.

GIUSETTI E ADELAIDE, FALECERAM EM ROLÂNDIA, ONDE ESTÃO SEPUTADOS.

PIETRO FARINA E MARIA PISONI ESTÃO SEPULTADOS EM JARDINÓPOLIS-SP.



legenda de fotos: 1ª foto, José farina Filho e José Carlos Farina. 2ª foto, Giuseppi Farina, o patriarca.

RELATO DE JOSÉ CARLOS FARINA SOBRE A FAMÍLIA FARINA DE ROLÂNDIA

IMIGRANTES ITALIANOS

Meu bisavô Pietro Farina chegou no Brasil em 1896 originário de Ghisalba, Bérgamo, Itália, em companhia de esposa Marina e do meu avô Giuseppi no colo com apenas 2 anos de idade. 
Trouxe apenas uma mala. Por não ter dinheiro nem estudo foi trabalhar como colono na Fazenda Visconde Paranaíba (Jardinópolis-Sp.) onde ficou até morrer. 
O povo de hoje não sabe mas a maioria dos colonos das fazendas de café da região de Ribeirão Preto foram tratados como semi escravos. 
Pelo fato deles não saberem ler e escrever e por não falar o português, trabalhavam praticamente a troco da comida. 
Não podiam reclamar. Tinham que pagar para o fazendeiro o valor das passagens da Itália até o Brasil. 
Consumiam os gêneros alimentícios fornecidos pelo patrão e no final do mês quase nada tinham para receber. 
A maioria dos fazendeiros tinham jagunços que não deixavam os imigrantes saírem antes de saldar as "contas", que nunca tinham fim. 
Meu bisavô morreu em casa sem assistência médica acometido de "disenteria". 
Já meu Avô Giuseppe Farina conseguiu juntar um pouco de dinheiro trabalhando na mesma fazenda, vindo depois para Rolândia em 1940 onde comprou um sítio de 8 alqueires nas proximidades do antigo Campo de Aviação (próximo a represa do Ingazinho). 
O meu saudoso pai José Farina Filho trabalhou desde pequeno na roça de café e depois com apenas o primário incompleto veio para a cidade em 1952 onde começou a comercializar lenha que as pessoas precisavam para alimentar os seus fogões "econômicos" ou "caipiras". 
Depois de três anos começou a trabalhar como corretor de terras para a Companhia de Terras Norte do Paraná.  
Nesta profissão, que acabou se profissionalizando e recebendo Carteira profissional, permaneceu até a sua aposentadoria. 
As vezes algumas pessoas falam dos "Farinas" mas, mal sabem que a história desta família não é diferente da história dos outros imigrantes, que com muito trabalho, ajudaram a tornar o Brasil uma nação próspera. 
Tenho orgulho de ser filho e neto de pioneiros italianos que deixaram em nosso solo muito suor e sangue. 
Da minha parte tive que trabalhar também desde os 12 anos de idade. Trabalhava de dia e estudava a noite até me formar advogado. 
Meus irmãos também trabalharam muito a vida toda. 
Deus abençoe a pátria brasileira. Deus abençoe Rolândia.. TERRA DE PIONEIROS. ( Na foto vemos José Carlos Farina ( autor de relato) ao lado de seu saudoso pai José Farina Filho.

* GIUSEPPI  FARINA, NASCIDO EM 24/09/1894 (GHISALBA, BÉRGAMO-ITALIA,), FILHO DE MARIA PISONI E PIETRO SANTE FARINA (1866)