segunda-feira, 2 de maio de 2016

ROLÂNDIA: COLÉGIO SOUZA NAVES O MAIS ANTIGO




DANIEL STEIDLE

UM RAIO DE LUZ SOBRE A HISTÓRIA DE ROLÂNDIA.

A vizinha do Sítio Jatobá, Dona Margareth Poehlmann, me ligou estes dias para dizer que em maio serão 80 anos quando seu marido Klaus, na época com 3 anos, veio com seus pais no mesmo trem junto com meus avós, os Kirchheims. Rolândia ainda era uma densa floresta e eles não tinham a mínima idéia de como sobreviver nessa selva. Hoje quase nada lembra daquela época de pioneirismo, nem mesmo da Época do Ouro Verde, o café. Rolândia, ex-rainha do café, só parece ser mais uma cidade que vive um presente sem muitas perspectivas ligadas ao passado. A juventude está mais antenada num mundo virtual e nas tendências globais. A outrora intensa vida cultural de Rolândia foi reflexo dos povos que colonizaram a região. Havia intercâmbio com cientistas, artistas e intelectuais do Brasil e do Mundo. A integração dos povos era a marca registrada. Até hoje muitos ex-alunos que passaram pelo Colégio Souza Naves, lembram dos professores como figuras lendárias. A imponente fachada do Colégio guarda as marcas dos tempos áureos, de orgulho, respeito, disciplina e patriotismo. O quarteirão do Colégio Souza Naves está no Centro da cidade e é a testemunha mais representativa de uma época que poderá inspirar gerações mais novas e criar um sentimento de amor pelo lugar onde vivemos. A exemplo de centros de educação históricos, como a Georgetown University em Washington D.C., poderia o nosso Colégio Souza Naves também ser um incrível ponto cultural e turístico. Uma causa que poderá juntar a população, o governo, a academia e até ajudas internacionais.

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