DANIEL STEIDLE
BRASILEIROS E BRASILEIRAS (4): “Já fui a grande sensação do meu dono que me comprou em 1954. Trabalhei muito, vi riqueza e vi pobreza, festejei em desfiles e impressionei gente antiga pelo meu valor histórico. Mas agora estou encostado sob sol e chuva. Bem que poderiam me salvar e pôr num museu onde eu ensinaria aos mais jovens que o moderno vem do passado e que este moderno também um dia será ferro velho... Podem até algumas cabeças espertas, neste mundo do descartável e dos recursos escassos, acordar e dar tanta beleza às coisas para elas “durarem uma vida inteira e mais 100 anos”. Desemprego? Que nada! Muita gente vai ser necessária para recuperar as “velharias” e contar emocionantes histórias".
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