domingo, 29 de março de 2015

OBJETOS MUITO USADOS NOS ANOS 60 e 70

Oi amigos do grupo temos vários objetos ai.  a pergunta e vocês já usaram algum objeto desses ou tem em suas casas guardado de  lembrança responda comente
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

HOMENAGEM PÓSTUMA A AMACEU PUCCINI ( EX-PREFEITO DE ROLÂNDIA )

HONENAGEM PÓSTUMA A AMADEU PUCCINI ( EX-PREFEITO DE ROLÂNDIA)



AMADEU PUCCINI (UM POLÍTICO HONESTO E ALTRUISTA)
                    
É quase impossível falar de um homem como Amadeu Puccini nos dias de hoje, sem que haja algumas dúvidas e desconfianças sobre a veracidade da história. Para início de conversa, não existe nenhum parâmetro a ser traçado,bem como nenhum ponto de referência a ser comparado. Dedicou grande parte de sua vida, a praticar atos beneméritos e humanitários em prol do bem- estar do povo de sua comunidade. Sempre pronto a ajudar os menos favorecidos e todos que o procuravam.   Amadeu Puccini era daqueles homens que sempre buscou o “SER”. Talvez não tivesse tido tempo suficiente em sua vida em se importar com o “TER”.   Para ele, o próximo era mais importante, acima de qualquer coisa.Pertencia a Sociedade São Vicente de Paulo, da qual era presidente. Talvez tenha vindo daí a explicação dessa sua vocação, comportamento  e   procedimento.  Em eventos importantes, como no dia dedicado e consagrado aos mortos , Amadeu Puccini,  se plantava no portão principal do Cemitério com um embornal em mãos, angariando fundos  para os Vicentinos, o dia todo, isso também em seus tempos de Prefeito.  Sempre envolvido com o povo e consequentemente em política, que acredito tenha sido uma de suas grandes paixões. Todavia, a política praticada por Amadeu Puccini era diferenciada e muito, das políticas praticadas hoje.  Acreditava na grande verdade de sempre que  atualmente é sufocada e mascarada: “O povo é o senhor da razão”.” O poder emana do  povo”. “Do povo doutrinado, não do povo manipulado”.  São frases que muitos políticos não gostam de ouvir, sem duvidar todavia  que a força do povo e muito poderosa. Como homem público, Amadeu  Puccini  teve  como  seu  grande  patrão,  o povo.  Era  devoto do   cooperativismo, colaboracionismo, parceria, o único e grande sistema, desde os antigos  tempos da sobrevivência humana.  Esse sistema era infalível. Não girava dinheiro. Girava favores, permutas, trocas. Tudo aquilo que conseguia por intermédio da política, era dirigido para o  povo, seu grande parceiro.   Seu Amadeu Puccini foi o grande homem público de Rolândia na época, foi pelos anseios do povo. Ele não pagou por isso. Tudo era uma retribuição. O povo retribuía. A eterna consideração honesta e silenciosa desse povo.  Foi um dos vereadores mais votado na primeira eleição para prefeito  de Rolândia, que elegeu Adalberto Junqueira e Silva, pelo voto popular. Desde essa época, Amadeu Puccini já esteva lá.  O primeiro entre os primeiros. Começava a despontar o grande homem público. Á partir desse acontecimento sua existência de discreto, honesto, probo e humanitário se firmou de maneira tão concreta que o levou à Prefeitura em 1959. Sua administração foi singela até certo ponto, firmando seu propósito para o lado social, seu ponto forte. Suas obras de maiores vultos, foram a construção da Caixa D’Água na Rua Estilac Leal e o início das obras do prédio da prefeitura.  A Sta. Terezinha, adquiriu terrenos para construção da Santa Casa, mais tarde transferido para a Sociedade São Vicente de Paulo e doações de terrenos que antes eram  destinados à construção de praças, reservado pela C.T.N.P. (Companhia de Terras  Norte do Paraná) e doação de um terreno para a construção da Escola Normal na Salgado Filho e Colégio Santo Antônio.   Como toda cidade pequena havia comentário sobre o prefeito, sobre  tudo e sobre todos. Rolândia, não era uma exceção.  Como toda cidade pequena havia comentário sobre o prefeito, sobre  tudo e sobre todos. Rolândia, não era uma exceção. Até aonde vai a veracidade do caso, não tenho conhecimento, mas esse   foi muito comentado na época. Na construção da caixa d’água, Izidro Rodrigues (Alcides  Carpinteiro) um profissional que havia construído meia Rolândia, ficou um pouco “queimado” por não ter pego o serviço de madeiramento do andaime da construção. Logo depois  da caixa já pronta, alertou o prefeito de quem era muito amigo e correligionário, sobre  o prumo da caixa. Estava um pouco fora. Obteve a seguinte resposta: “A caixa foi projetada por engenheiros do Estado. Deixa de ser besta”. Alcides, como todo bom  espanhol, comentou o fato com seus amigos da área, que foram logo tirar a prova.  Após algum tempo, o laudo ficou pronto e Alcides foi levar para o Prefeito. Ela estava  realmente quase quarenta centímetros fora do prumo. Amadeu Puccini, pediu-lhe sigilo  absoluto sobre o fato. E o fato caiu no ostracismo. A comissão de Formandos do Ginásio de 1,961 fizeram-lhe uma visita para  o convite e ao mesmo tempo solicitar alguma ajuda de custo para a formatura que era de  81 alunos e muitos deles eram desprovidos de recursos até para o traje.  Ele nos acenou com uma negativa, alegando que a prefeitura não  dispunha de recursos para tal finalidade, que tinha pagamento de funcionários, professores  e recursos para educação e saúde, comprovando com umas pastas de papeis e ele  não desviava verbas. Todavia tirou do bolso duas  notas  de cem cruzeiros, pedindo mil e uma desculpas por não poder ajudar mais.   Na saída, alguém da comissão, sugeriu que fosse feita uma “vaquinha”  para comprar um presente para ele, no dia da formatura, o que foi feito. Foi adquirido um cartão de prata escrito pelo professor Demétrio, agradecendo pela colaboração. Um detalhe importante. No verso do  cartão constava o nome dos Formandos, bem como o nome de todos os professores. As palavras do discurso que Amadeu Puccini faria durante a cerimônia,  escritas à próprio punho em quatro folhas de papel almaço com pautas, foram proferidas  por uma de suas filhas. Ele não conseguiu apesar de tentar duas vezes. Era muito emotivo.  Durante seu mandato, pelo menos duas vezes por mês saia com  Adalberto Junqueira e Silva, seu amigo, mineiro como ele e ex-prefeito, proprietário da  Farmácia Rolândia que ficava onde é o Bradesco hoje, na eterna busca do bem estar do  povo. Na farmácia, Adalberto Junqueira mantinha uma outra paralela,  em menores proporções, com um estoque de medicamentos em Amostras Grátis  e Bonificados especialmente para esse fim. Utilizava o Jeep de Adalberto para não utilizar os veículos da prefeitura,  dividiam as despesas e partiam para a peregrinação. Sempre aos sábados de manhã com retorno no domingo pela tarde, ou noite, se o tempo assim o permitisse pois quando chovia, era um Deus nos acuda. As estradas eram boas quando no tempo seco. O que atrapalhava um pouco era o barro de terra vermelha.  As comunidades visitadas eram: Cafezal, Caramuru, São Martinho, Km. 5, Km 10, Km 15, Caiuby, Água do Jaú, Ribeirão Vermelho, Deizinho, Pitangueiras (Santo Antônio),  Jaborandi, São Rafael, Bandeirantes, Floresta, Córrego do Ema, Bartira, Escolas Rurais, Colônias  de Fazendas, Colônias de Serrarias e levavam sempre um funcionário da farmácia para  o caso de alguma injeção, aplicação de soro venoso e curativos.   Em alguma localidade a visita era rápida, uma vez que sempre tinha  alguém que era responsável pela comunidade.Amadeu Puccini não praticou esses atos sozinho. Tinha sempre alguém para lhe ajudar.  Era nessa força que ele acreditava. Amadeu Puccini um homem simples, de alma pura, bem acima e muito além de seu tempo.
                           
Urbano Rodrigues. março de 2015. 
(Escritor, farmacêutico, filho do pioneiro Alcides Rodrigues, um dos primeiros carpinteiros de Rolândia. Irmão do Mauro Rodrigues e do "Boca do NAC. Trabalhou com Adalberto Junqueira, 1º prefeito). 

COMENTÁRIO

Caro Urbano: 

 Fui amigo do saudoso Amadeu Puccini quando o mesmo já tinha encerrado a sua carreira política, mas  posso endossar tudo o que você escreveu. Sim... ele era um político de alma pura... pessoa simples... honesto... altruísta.  Rolândia teve poucos políticos que seguiram os seus passos. Um pena... penso que a política somente deveria ser  seguida por pessoas com esta índole. Vou relatar também alguns fatos de minha convivência com ele.  Na década de 80 ele me  procurou e pediu-me auxilio na função que eu exercia na época (vereador e advogado) para  "retomar" a administração da Santa Casa de Misericórdia de Rolândia (prédio do  antigo Posto de Saúde Central, construido por ele). Conseguimos dissuadir o antigo provedor, Sr. Mauro Zulian, para que  passasse a direção da entidade para os Vicentinos. Na época o sapateiro Sr. Hermínio Zanirato assumiu o cargo. Logo após,  fomos até a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná e conseguimos também a transferência da escritura pública de doação do terreno  para a Sociedade São Vicente de Paula. O desejo e a promessa do Sr. Amadeu para obter esta transferência de direitos foi a construção naquele local de uma creche ou asilo. Um sonho dele...  Por mais de 30 anos os Vicentinos receberam aluguéis da prefeitura graças a este nosso trabalho, que pouca gente sabe. Este dinheiro foi usado, é claro, para comprar comida e  roupas para os pobres de Rolândia, por todo este tempo. Agora recentemente os Vicentinos resolverem vender este terreno para uma grande construtora. No local vamos ter um grande "espigão". Tenho certeza que atendendo o sonho antigo do saudoso Amadeu, o dinheiro arrecadado vai ser utilizado para uma obra social com alcance para a população pobre e carente, para quem Amadeu  sempre trabalhou e se preocupou...  talvez uma creche ou um asilo será agora construido...  
Uma outra passagem que tive com ele foi a seguinte: Ainda nos anos 80 ou 90, o procurei  e lhe ofereci uma homenagem na Câmara Municipal, do tipo, cidadão honorário. Ele respondeu-me: "Farina, agradeço muito a sua amizade  e reconhecimento ao meu trabalho em favor do povo de Rolândia, mas homenagem eu não preciso mais. Já fui vereador e prefeito. Meu nome já está na história. Se você puder, gostaria de receber em doação ou mesmo comprado, um terreno, ali bem na entrada do cemitério, para que que eu possa descansar eternamente um dia". Assim, falei com  Eurides Moura, e  com autorização da Câmara o terreno foi doado. Ele descansa em paz no terreno que escolheu em vida...  
Um certo dia ele me visitou em meu escritório para um "bate-papo". Dentre muitas histórias que ele me contou, lembro-me de uma uma que tinha um tom de humor. Ele pertencia ao velho PTB, que era um partida na época  considerado de "esquerda". A favor de reformas sociais... Na década de 40, o governador nomeou um delegado para Rolândia do PSD, que era de "direita" e é claro contra o PTB.  Era um capitão ou coronel... muito bravo... Logo depois de sua chegada, este delegado  convidou os correligionários do PTB para um churrasco em uma chácara para os lados da gleba São Rafael. Foram todos em cima da carroceira de uma caminhonete. Chegando perto do local do churrasco o Sr. Amadeu viu alguns soldados agredindo umas pessoas.. eles queriam obrigar "a força"  os Petebistas assinassem a filiação do PSB. Amadeu que na época ainda era jovem pulou da carroceria do caminhão ainda em movimento e fugiu à pé. Ele nunca abandonou o seu velho PTB.  
Na eleição de 1988 ele apoiou a chapa de José Perazolo, que  era seu amigo. Perazolo, como eu, sempre enaltecia o trabalho de Amadeu e sempre dizia onde podia que ele  era a sua referência maior na política. Naquele ano tive o prazer e a honra de levá-lo ao meu lado, no meu velho jipe 1951, sem capota, na carreata da vitória de Perazolo e João Dario. O João Dario tem a foto e ficou de me arrumar uma cópia. Ficaria muito feliz em publicá-la. Por favor João Dario, procure a foto aí para nós!...Tem malandro por ai que não merecia nem limpas as botinas dele..... um prefeito que economizava ate com hotel.... quando viajava para Curitiba se hospedava em hotel de 2ª categoria para economizar e aplicar somente em obras em favor do povo.   JOSÉ CARLOS  FARINA 
PRINCIPAIS OBRAS:
 Sua primeira providencia foi percorrer todo o município a fim de inspecionar as estradas municipais. De inicio mandou calçar o pátio da rodoviária e criou o ponto de táxi. construiu o atual prédio da prefeitura, o Fórum um novo abatedouro municipal e várias pontes de concreto e de   madeira. Doou terreno para a Escola Normal (hoje Escola Dr. Vitório Franklin) e Colégio Santo Antonio. Asfaltou várias ruas do centro da cidade, num total de 18.000 m2. e implantou várias galerias de águas pluviais.Instalou energia elétrica em vários bairros inclusive Vila Oliveira e Jardim Santa Terezinha.  Deu inicio a construção do prédio da Santa Casa, atual Posto de Saúde central. Conseguiu a construção do Colégio Pres. Kennedy e a Caixa d´água elevada, que atualmente pertence a Sanepar.  Em sua gestão é iniciada a subscrição de telefones com a primeira ligação no dia 26/05/62.  Construiu mais escolas municipais. Colocação das primeiras lâmpadas à mercúrio no centro da cidade. Perfuração de um poço semi-artesiano para São Martinho. pesquisa: Rolândia - Terra de Pioneiros, Dr. Orion Villanueva, 1974)
 JOSÉ CARLOS  FARINA 
VÍDEO CLIQUE

quinta-feira, 26 de março de 2015

FAMÍLIA DE LUIZ ANDRADE ( UM DOS FUNDADORES DO NACIONAL DE ROLÂNDIA )

MARJORIE ANDRADE ABUSSAFY ENVIA FOTOS E O SEGUINTE TEXTO:
 Meu avô, Luiz Andrade, era farmacêutico em Rolândia e foi um dos fundadores do Nacional ( NAC). Meu pai, Luiz Celso Torrente Andrade. Minhas tias Rachel, Edy e Edmea Andrade. Meu avô era o Luiz Andrade, Minha avô era Benita Torrente Andrade. As fotos são  de 1945 e foram tiradas no atual campo de nacional. São amigos de Luiz Andrade, de saudosa memória. A última foto é de Luiz Andrade e esposa. O nome da farmácia do meu avô em Rolândia era Três Irmãos. No jogo que inaugurou o campo do Nacional, meu avô contratou o Corinthians para jogar. O Corinthians, perdeu o jogo e quebrou todo o hotel em que estavam hospedados em Rolândia.
  


















segunda-feira, 23 de março de 2015

CAVALEIROS NA CHUVA COM CAPAS GAUCHAS

Pela estrada da vida. ......  meus roceiros do Brasil

Pioneiros Margot Elfriede Gerda Sthiel, Siegfried Fridel Goldschmidt,


 "Sigfried Friedel Goldschmidt",  de saudosa memória, foi administrador  1940 a 1948, da Fazenda Bimini, depois Hidegardes até set. 1952. . Era refugiado judeu da Alemanha. Quando chegou ao Brasil não entendia nada de café! Em 1953 mudou  para Nova Esperança-Pr. em terras próprias. Filhos: Rui, Elizabeth e Renato. 

sábado, 21 de março de 2015

MAIORIA DOS IMIGRANTES VIVERAM NA SEMI-ESCARVIDÃO

Imigração Italiana - A viagem de navio

Depois de decidirem imigrar para o Brasil, quase sempre após terem sido persuadidos pelos agentes e subagentes de imigração, a próxima etapa era a viagem migratória. O primeiro desafio era chegar até o porto de embarque. No caso do Norte, era o porto de Gênova e, no Sul, o porto de Nápoles. A ida até o porto, que às vezes era feita a pé, inclusive no inverno, envolvia aldeias inteiras. Antes de partir, vendiam os poucos bens que possuíam. Frequentemente chegavam ao porto vários dias antes do embarque, por má-fé dos agentes, mancomunados com taberneiros e estalajadeiros, que tratavam de abusar dos preços.
 
FOME NO NAVIO

Uma vez dentro do navio, os imigrantes tinham que enfrentar uma viagem naval terrível, com duração entre 21-30 dias, amontoados no navio como passageiros de terceira classe. Não eram raros os envenenamentos por comida estragada, mortes por epidemias e ondas de furtos. Em 1888, em dois navios que transportavam imigrantes para o Brasil, o Matteo Bruzzo e o Carlo Raggio, 52 pessoas morreram de fome e, em 1899, no Frisna, 24 morreram por asfixia.


Ao chegarem ao porto brasileiro, se encantavam com o verde intenso da natureza exuberante do país e estranhavam os homens e mulheres de pele escura que perambulavam pelo porto, os quais os italianos nunca tinham visto em seu país de origem. Encaminhados para as fazendas, muitos imigrantes tiveram que enfrentar uma vida de semi-escravidão nas plantações de café, bem diferente dos relatos de paraíso vendido pelos agentes que os persuadiram a abandonar a Itália. Em consequência, um número elevado de imigrantes retornou para a Itália ou re-emigrou para outros países. Entre 1882 e 1914, entraram no estado de São Paulo 1.553.000 imigrantes e saíram 695.000, ou seja, 45% do total. Entre aqueles que voltaram para a Itália, ficaram na lembrança histórias trágicas que ainda hoje permanecem na memória dos filhos e netos desses imigrantes retornados. Mas também ficou na lembrança memórias positivas do Brasil, das plantações de café, das frutas tropicais que nunca mais iriam provar e, de certo modo, um agradecimento à terra que os havia permitido viver por algum tempo. Já aqueles que permaneceram no Brasil e ali reconstruíram suas vidas, influenciaram na formação dessa nação em diversos aspectos e contribuíram para o desenvolvimento do país social e economicamente.

IMIGRAÇÃO ITALIANA NO BRASIL

No Brasil, o interesse em receber mão-de-obra era grande. As lavouras de café se expandiam e os movimentos abolicionistas culminaram, justamente em 1888, com a abolição da escravatura. Na época, muito se discutia sobre como substituir o trabalho escravo.
Uma das possibilidades cogitadas foi a importação de chineses, os "coolies", mas a idéia foi abandonada. Seria apenas uma nova forma de escravidão. Por fim, a imigração espontânea de europeus, principalmente italianos, foi a solução encontrada para o problema da mão-de-obra.
Ficou acertado que, os italianos que viessem para o Brasil, poderiam se dedicar à sua especialidade. O governo italiano incentivava a migração, inclusive subsidiando a viagem. Os desempregados tinham prioridade para embarcar.
O Brasil, em contrapartida, prometia aos imigrantes um lote de terra e bons salários. Não demorou para que os recém-chegados se decepcionassem. A viagem de até 30 dias da Itália para o porto de Santos era muito ruim. Os imigrantes vinham na terceira classe, nos porões dos navios. Havia superlotação, a comida era ruim e não havia assistência médica. Muitos morriam ainda na viagem.
No início, o governo recebia os imigrantes em alojamentos provisórios. Em 1882 foi inaugurada uma hospedaria, no bairro do Bom Retiro, em São Paulo. Mas o local era pequeno e lá proliferavam doenças. Foi necessário começar a construir um novo local que atendesse à demanda de estrangeiros.
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        (28657 bytes) fachada da Hospedaria do Imigrante
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        (42710 bytes) refeitório da Hospedaria do Imigrante
Em junho de 1887 começou a funcionar a Hospedaria do Imigrante, com capacidade para 1200 pessoas. Houve casos em que se registrou a presença de 6 mil pessoas alojadas. Em 91 anos de atividade, o local acomodou quase três milhões de pessoas. Hoje, o complexo abriga o Museu da Imigração.
Na nova Hospedaria, os imigrantes eram informados sobre o regulamento interno - impresso em seis idiomas -, recebiam refeições diárias e tinham acesso aos dormitórios, com divisões para famílias e solteiros.
Apesar da melhoria na chegada, era preciso ainda aprimorar o tratamento no trabalho. No início, os imigrantes eram tratados como escravos, alguns chegaram a dormir nas senzalas. Isso porque os fazendeiros demoraram algum tempo a se acostumar com o novo sistema de trabalho.
No estado de São Paulo a situação era melhor do que na maior parte do País. Com o que ganhavam nas colheitas, alguns imigrantes puderam juntar dinheiro para adquirir terras e até mesmo para se mudar para a capital. E foram o dinheiro e o espírito empreendedor de alguns desses imigrantes italianos que ajudaram a cidade de São Paulo a se desenvolver industrialmente.
Em 1900 imigrantes começaram a montar fábricas na capital, quase sempre no bairro do Brás, que por décadas foi um reduto italiano. Os Matarazzo e os Crespi foram os primeiros grandes industriais de São Paulo. Eles constituíram o grupo dos "condes italianos", título que mantiveram por décadas.
O Brás abrigou ainda a fábrica dos Scarpas, de Paschoal Bianco, além da loja ao Preço Fixo de Pontremolli, precursora das Lojas Americanas. A construção civil também teve expoentes italianos: Giuseppe Martinelli, que construiu seu edifício e Crestana, dono de grandes empreendimentos.
Já em 1900, 35 indústrias paulistas pertenciam a italianos. Em 1901, o Estado tinha cerca de 50 mil industriários, sendo que menos de 10% deles eram brasileiros, pois a maioria era de italianos.
Curiosidades:
- De 1870 a 1920, o Brasil recebeu cerca de 1,5 milhão de imigrantes italianos. Só para o Estado de São Paulo vieram 965 mil, ou seja, quase 70% do total.
- De acordo com dados da biblioteca do Memorial do Imigrante, de 1880 a 1889 o Estado de São Paulo recebeu 144.654 italianos. Só em 1888 vieram para o Estado 91.826 imigrantes, destes, 80.749 italianos.
- Em 1889 já se falava em excesso de imigrantes no País.
- Em 1890, a cidade de São Paulo registrou a chegada de aproximadamente 64 mil imigrantes da Itália.
- Durante a Segunda guerra (1939 a 1945) o governo italiano suspendeu a imigração subsidiada.
- No início do século, circulavam em São Paulo quatro jornais em italiano.
- Acredita-se que houve um tempo em que o idioma mais falado em São Paulo era o italiano.
- Estima-se que ainda hoje São Paulo possua a terceira maior colônia italiana, depois de Nova York e Buenos Aires.
- Dados de 2000 da Embaixada da Itália apontam a presença de 25 milhões italianos e descendentes no Brasil.
- O Estado de São Paulo abriga hoje 6 milhões italianos e descendentes, segundo estimativa do Consulado Italiano.

(trabalho elaborado por Carolina Martinelli Massaro)

Curiosidades:
- De 1870 a 1920, o Brasil recebeu cerca de 1,5 milhão de imigrantes italianos. Só para o Estado de São Paulo vieram 965 mil, ou seja, quase 70% do total.
- De acordo com dados da biblioteca do Memorial do Imigrante, de 1880 a 1889 o Estado de São Paulo recebeu 144.654 italianos. Só em 1888 vieram para o Estado 91.826 imigrantes, destes, 80.749 italianos.
- Em 1889 já se falava em excesso de imigrantes no País.
- Em 1890, a cidade de São Paulo registrou a chegada de aproximadamente 64 mil imigrantes da Itália.
- Durante a Segunda guerra (1939 a 1945) o governo italiano suspendeu a imigração subsidiada.
- No início do século, circulavam em São Paulo quatro jornais em italiano.
- Acredita-se que houve um tempo em que o idioma mais falado em São Paulo era o italiano.
- Estima-se que ainda hoje São Paulo possua a terceira maior colônia italiana, depois de Nova York e Buenos Aires.
- Dados de 2000 da Embaixada da Itália apontam a presença de 25 milhões italianos e descendentes no Brasil.
- O Estado de São Paulo abriga hoje 6 milhões italianos e descendentes, segundo estimativa do Consulado Italiano.

(trabalho elaborado por Carolina Martinelli Massaro)

BRASIL PAGAVA AS PASSAGENS DO IIMIGRANTES NO NAVIO (IMIGRAÇÃO ITALIANA)

WHIKIPEDIA

A imigração italiana no Brasil foi intensa, tendo como ápice o período entre os anos de 1880 e 1930. A maior parte dela se concentrou no estado de São Paulo.7 Os italianos começaram a imigrar em número significativo para o Brasil a partir da década de 1870. Foram impulsionados pelas transformações socioeconômicas em curso no Norte da península itálica, que afetaram sobretudo a propriedade da terra. Um aspecto peculiar à imigração em massa italiana é que ela começou a ocorrer pouco após a unificação da Itália (1861), razão pela qual uma identidade nacional desses imigrantes se forjou, em grande medida, no Brasil.7
O século XIX foi marcado por uma intensa expulsão demográfica na Europa. O alto crescimento da população, ao lado do acelerado processo de industrialização, afetaram diretamente as oportunidades de emprego naquele continente. Estima-se que, entre 1870 e 1970, em torno de 28 milhões de italianos emigraram (aproximadamente a metade da população da Itália). Entre os destinos principais estavam diversos países da Europa, América do Norte e América do Sul.8
Não apenas a população da Itália, mas de toda a Europa de um modo geral estava afundada na miséria no século XIX. A transição entre um modelo de produção feudal para um sistema capitalista afetou diretamente as condições sociais no continente europeu.9 As terras ficaram concentradas nas mãos de poucos proprietários, havia altas taxas de impostos sobre a propriedade, fazendo o pequeno proprietário se endividar com empréstimos. Havia a concorrência desigual com as grandes propriedades rurais, que fazia o preço dos produtos do pequeno proprietário ficarem muito baixos, empurrando essa mão-de-obra para as indústrias nascentes, que não conseguiam absorver essa massa de trabalhadores, saturando as cidades com desempregados. A medida que a disputa pelos mercados consumidores se acirrou, a concentração de terras nas mãos de poucos se agravou. Assim, milhões de camponeses, que antes eram pequenos proprietários rurais, desceram à condição de trabalhadores braçais (bracciante) nas grandes propriedades rurais. Mesmo aqueles que continuaram na condição de pequenos proprietários não conseguiam mais tirar seu sustento da terra. Isto porque as terras eram normalmente adquiridas por herança, e o filho mais velho adquiria a propriedade após a morte do pai, enquanto os outros filhos eram excluídos. Mesmo quando as terras eram divididas entre os filhos, o fracionamento acarretava no recebimento de um pedaço de terra muito pequeno, tornando impossível dali extrair o sustento.9
No século XIX, a população europeia cresceu duas vezes e meia, agravando ainda mais os problemas sociais naquele continente. Ao retratar o Vêneto oitocentista, região italiana de onde veio 30% dos imigrantes italianos no Brasil, o historiador Emilio Franzina escreveu que "podia-se morrer de inanição e que a única alimentação da classe rural não passava de polenta, uma vez que a carne de vaca era um mito e o pão de farinha de trigo inacessível pelo seu alto preço". Em outras regiões da Itália e em outros países europeus a situação não era diferente: a fome e a miséria assolavam a Europa. O camponês europeu nutria grande amor pelo seu pedaço de terra e toda a sua existência girava em torno da manutenção da sua propriedade. O seu mundo não ia além da comunidade a qual pertencia e seu ideal econômico era a auto suficiência. O continente americano aparece, nesse contexto, como um destino sonhado por milhões de europeus, que imigravam com a promessa de se tornarem grandes proprietários agrícolas.9
Foi assim que milhões de camponeses europeus, que não conheciam nada além do seu vilarejo de origem, tornaram-se emigrantes. Primeiramente, buscaram trabalho nas cidades. Em seguida, nos países vizinhos, numa migração sazonal quando a demanda por mão-de-obra aumentava, como em época de colheitas. Depois, regressavam para casa. Quando essas alternativas já não surtiam mais efeito, buscaram a emigração transoceânica, sobretudo para os países das Américas. Estados Unidos, Canadá e Argentina eram países que tinham a capacidade de atrair grande número de imigrantes espontâneos. O Brasil, por sua vez, teve que apelar para uma migração subvencionada, na qual o próprio governo brasileiro pagava a passagem dos imigrantes.9 Do fim das Guerras Napoleônicas até a década de 1930, 60 milhões de europeus emigraram. Destes, 71% foram para a América do Norte, 21% para a América Latina (sobretudo Argentina e Brasil) e 7% para a Austrália. Nota-se que a nacionalidade que mais imigrou para a América Latina foi a italiana, superando os espanhóis e os portugueses. Dos 11 milhões de imigrantes que foram para a América Latina, 38% eram italianos, 28% eram espanhóis e 11% eram portugueses.10

IMIGRAÇÃO ITALIANA NO BRASIL


Ficou acertado que, os italianos que viessem para o Brasil, poderiam se dedicar à sua especialidade. O governo italiano incentivava a migração, inclusive subsidiando a viagem. Os desempregados tinham prioridade para embarcar.
O Brasil, em contrapartida, prometia aos imigrantes um lote de terra e bons salários. Não demorou para que os recém-chegados se decepcionassem. A viagem de até 30 dias da Itália para o porto de Santos era muito ruim. Os imigrantes vinham na terceira classe, nos porões dos navios. Havia superlotação, a comida era ruim e não havia assistência médica. Muitos morriam ainda na viagem.
No início, o governo recebia os imigrantes em alojamentos provisórios. Em 1882 foi inaugurada uma hospedaria, no bairro do Bom Retiro, em São Paulo. Mas o local era pequeno e lá proliferavam doenças. Foi necessário começar a construir um novo local que atendesse à demanda de estrangeiros.
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        (28657 bytes) fachada da Hospedaria do Imigrante
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        (42710 bytes) refeitório da Hospedaria do Imigrante
Em junho de 1887 começou a funcionar a Hospedaria do Imigrante, com capacidade para 1200 pessoas. Houve casos em que se registrou a presença de 6 mil pessoas alojadas. Em 91 anos de atividade, o local acomodou quase três milhões de pessoas. Hoje, o complexo abriga o Museu da Imigração.
Na nova Hospedaria, os imigrantes eram informados sobre o regulamento interno - impresso em seis idiomas -, recebiam refeições diárias e tinham acesso aos dormitórios, com divisões para famílias e solteiros.
Apesar da melhoria na chegada, era preciso ainda aprimorar o tratamento no trabalho. No início, os imigrantes eram tratados como escravos, alguns chegaram a dormir nas senzalas. Isso porque os fazendeiros demoraram algum tempo a se acostumar com o novo sistema de trabalho.
No estado de São Paulo a situação era melhor do que na maior parte do País. Com o que ganhavam nas colheitas, alguns imigrantes puderam juntar dinheiro para adquirir terras e até mesmo para se mudar para a capital. E foram o dinheiro e o espírito empreendedor de alguns desses imigrantes italianos que ajudaram a cidade de São Paulo a se desenvolver industrialmente.
Em 1900 imigrantes começaram a montar fábricas na capital, quase sempre no bairro do Brás, que por décadas foi um reduto italiano. Os Matarazzo e os Crespi foram os primeiros grandes industriais de São Paulo. Eles constituíram o grupo dos "condes italianos", título que mantiveram por décadas.
O Brás abrigou ainda a fábrica dos Scarpas, de Paschoal Bianco, além da loja ao Preço Fixo de Pontremolli, precursora das Lojas Americanas. A construção civil também teve expoentes italianos: Giuseppe Martinelli, que construiu seu edifício e Crestana, dono de grandes empreendimentos.
Já em 1900, 35 indústrias paulistas pertenciam a italianos. Em 1901, o Estado tinha cerca de 50 mil industriários, sendo que menos de 10% deles eram brasileiros, pois a maioria era de italianos.
Curiosidades:
- De 1870 a 1920, o Brasil recebeu cerca de 1,5 milhão de imigrantes italianos. Só para o Estado de São Paulo vieram 965 mil, ou seja, quase 70% do total.
- De acordo com dados da biblioteca do Memorial do Imigrante, de 1880 a 1889 o Estado de São Paulo recebeu 144.654 italianos. Só em 1888 vieram para o Estado 91.826 imigrantes, destes, 80.749 italianos.
- Em 1889 já se falava em excesso de imigrantes no País.
- Em 1890, a cidade de São Paulo registrou a chegada de aproximadamente 64 mil imigrantes da Itália.
- Durante a Segunda guerra (1939 a 1945) o governo italiano suspendeu a imigração subsidiada.
- No início do século, circulavam em São Paulo quatro jornais em italiano.
- Acredita-se que houve um tempo em que o idioma mais falado em São Paulo era o italiano.
- Estima-se que ainda hoje São Paulo possua a terceira maior colônia italiana, depois de Nova York e Buenos Aires.
- Dados de 2000 da Embaixada da Itália apontam a presença de 25 milhões italianos e descendentes no Brasil.
- O Estado de São Paulo abriga hoje 6 milhões italianos e descendentes, segundo estimativa do Consulado Italiano.

(trabalho elaborado por Carolina Martinelli Massaro)
Curiosidades:
- De 1870 a 1920, o Brasil recebeu cerca de 1,5 milhão de imigrantes italianos. Só para o Estado de São Paulo vieram 965 mil, ou seja, quase 70% do total.
- De acordo com dados da biblioteca do Memorial do Imigrante, de 1880 a 1889 o Estado de São Paulo recebeu 144.654 italianos. Só em 1888 vieram para o Estado 91.826 imigrantes, destes, 80.749 italianos.
- Em 1889 já se falava em excesso de imigrantes no País.
- Em 1890, a cidade de São Paulo registrou a chegada de aproximadamente 64 mil imigrantes da Itália.
- Durante a Segunda guerra (1939 a 1945) o governo italiano suspendeu a imigração subsidiada.
- No início do século, circulavam em São Paulo quatro jornais em italiano.
- Acredita-se que houve um tempo em que o idioma mais falado em São Paulo era o italiano.
- Estima-se que ainda hoje São Paulo possua a terceira maior colônia italiana, depois de Nova York e Buenos Aires.
- Dados de 2000 da Embaixada da Itália apontam a presença de 25 milhões italianos e descendentes no Brasil.
- O Estado de São Paulo abriga hoje 6 milhões italianos e descendentes, segundo estimativa do Consulado Italiano.

(trabalho elaborado por Carolina Martinelli Massaro)

sábado, 14 de março de 2015

JUIZES, PROMOTORES DE JUSTIÇA E SERVENTUÁRIOS DA JUSTIÇA DE ROLÂNDIA ( FOTOS )

FOTOS DO SITE WWW.TJPR.ORG.BR
 (by José Carlos Farina)





























 DRa. ANA  CRISTINA PENHALBEL MORAES, COM O VICE-PRESIDENTE DO TJPR E SERVENTUÁRIOS DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
































DR. MARCOS ROGÉRIO CÉSAR ROCHA, DR. ALBERTO LUDOVICO, DRa. ANA  CRISTINA PENHALBEL MORAES, COM O VICE-PRES. DO TJPR, PREFEITO E CONVIDADOS (INSTALAÇÃO DA VARA DOS JUIZADOS ESPECIAIS)




























DRA. . ANA  CRISTINA PENHALBEL MORAES, DR. MARCOS ROGÉRIO CÉSAR ROCHA, DR. ALBERTO LUDOVICO, DRa. LUCIMARA SALLES e  DRa. SORAIA, COM O PRES. DO  TJPR.
















DRa. ANA  CRISTINA PENHALBEL MORAES, COM O VICE-PRES. DO TJPR.















DRA. ANA e DR. LUDOVICO COM O VICE-PRES. DO TJPR















DRA. ANA e DR. ALBERTO DESCERRANDO A PLACA DE INSTALAÇÃO DA VARA DOS JUIZADOS ESPECIAIS.

sexta-feira, 6 de março de 2015

COPOS COM CANUDINHOS EMBUTIDOS DOS ANOS 60 e 70

MOLECADA DOS ANOS 60 e 70 USAVA MUITO ESTES COPOS COM CANUDINHOS EMBUTIDOS.
 

NA ROÇA ERA ASSIM

economia na agua e na energia .
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com o aumento na conta da energia elétrica, o jeito será regredir e comprar um ferro a brasa, esquentar água para tomar banho e comprar uma lamparina.  Vai vendo Brasil!