terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

CASA DE MADEIRA + ANTIGA DE ROLÂNDIA

Segundo o meu sogro Luiz Chiaratti, esta é a casa de madeira mais antiga que ele conhece em Rolândia. Está localizada na saída de São Martinho. Foto by José Carlos Farina.

ROLÂNDIA - VENDA DO BANDEIRANTES

A  antiga venda do Bandeirantes fica ali próximo do Curtume Vanzela. Antigamente ali nos finais de semana juntava centenas de pessoas para as compras, aperitivos, bailes e jogos de futebol. Vejam as fotos by José Carlos Farina


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

domingo, 20 de fevereiro de 2011

PRIMEIRA IGREJA EVANGÉLICA DE ROLÂNDIA

IGREJA CRISTIANISMO DECIDIDO
Fundada em em 1937 inicialmente era da denominação Metodista.
Fundada por alemães.
Alguns dos fundadores: Familia Henning, Tolkimit, Sesler, Knaf,  Braun e muitos outros...
Na foto vê-se a igreja original ( falta apenas uma varanda na frente) que foi reconstruida na Chácara de Igreja localizada nas proximidades da Cotam.
Foto by José Carlos Farina

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

CAMPANHA POLÍTICA DE 1988 EM ROLÂNDIA

PERAZOLO - O POBRE
A campanha vitoriosa de José Perazolo em 1988 (eu era um dos seus candidatos à vereador) era tão pobre que os  músicos eram duplas sertanejas em início de carreira (apenas a dupla e as violas). A iluminação do palco (um velho FNM) era feita de lâmpadas incandescentes penduradas nas orelhas dos candidatos. O som era muito fraco e "pipocava" de minuto a minuto. Muitas vezes Perazolo preferia falar sem microfone ou usar a "corneta"  do seu velho fusca. As propagandas dos candidatos eram feitas em faixas de pano escritas pelo falecido Pupi. "Santinhos" era controlado. Eu tive que mandar fazer um pouco por minha conta. Do lado de lá o nosso adversário contratou  Ronnie Von, Sidnei Magal e Trio los Angeles....Apesar dos pesares vencemos. Foi a luta de Davi contra Golias e do tostão contra o milhão. Perazolo sempre falava: "Pegue o que puder e vote em quem quiser" ...."o voto não se compra se conquista". A musica tema da campanha era "Pra não dizer que não falei de Flores de Geraldo Vandré, executada em algumas oportunidades pelo músico rolandense Abel e seus amigos. TEXTO e  FOTO de  JOSÉ CARLOS FARINA - ROLÂNDIA - PR.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

ROLÂNDIA - POÇO COM BOMBA D´ÁGUA

TEMPOS DIFÍCIES

Em Rolândia, e em todo o norte do Paraná , nos anos 40, 50 e 60 a maioria das casas não era servida com água encanada tratada. Todas as famílias tinham poço. A população mais pobre tirava água no "sarrilho" e  os que podiam mais instalavam "bombas d´água" como esta da foto. Acredito que a qualidade da água não era boa, pois todos também mantinham fossas negras para jogar esgoto doméstico. Naquela época ninguém falava em  direitos do consumidor. Estamos vivos pela misericórdia de Deus. 
TEXTO e FOTO de JOSÉ CARLOS FARINA - ROLÂNDIA - PR.

TREM SALVA JUDEUS EM ROLÂNDIA DO EXTERMÍNIO

QUEM DIRIA?

Uma ferrovia no norte do Paraná salvou do extermínio nazista 80 famílias de judeus alemães. Quantas pessoas sabem disso? Duas teses acadêmicas haviam sido publicadas sobre o assunto. Mas essa história grandiosa, épica, repleta de aventura, permanecia pouco divulgada. Foi o que chamou a atenção, sete anos atrás, do escritor e jornalista Lucius de Mello. Ele percebeu que a saga da Ferrovia São Paulo-Paraná merecia um caprichado tratamento jornalístico ou até mesmo serviria de enredo para um romance. Acabou juntando as duas vertentes. Assim, pesquisou durante quatro anos para escrever o romance A Travessia da Terra Vermelha - Uma Saga dos Refugiados Judeus no Brasil, publicado pela Editora Novo Século. "Guardadas as proporções, é uma espécie de Lista de Schindler", compara Lucius, autor da biografia Eny e o Grande Bordel, do romance Mestiços da Casa Velha e redator do programa Hoje em Dia, da Rede Record.

Na década de 1930, ao mesmo tempo em que o nazismo se fortalecia na Alemanha, os ingleses investiam no então ainda despovoado norte do Paraná. Estavam impressionados com a fertilidade da "terra roxa" da região. Dessa aproximação, surgiram a cidade de Londrina, a Ferrovia São Paulo-Paraná e, também, o acordo para trazer os refugiados judeus ao Brasil.

"Foi uma operação triangular", conta Lucius. "A partir de 1933, com a interferência de Johannes Schauf, um deputado alemão não-judeu, os judeus compravam peças de uma indústria alemã para a ferrovia, faziam com que chegassem aos ingleses e, em troca, recebiam títulos de terras em ROLÂNDIA, onde vieram morar."

ROLÂNDIA, a 10 km de Londrina, nem constava do mapa. Tampouco dispunha de luz elétrica. Ainda hoje, não vai além dos 46 mil moradores. Na década de 1930, o lugarejo recebeu judeus de formação urbana, vindos de Berlim, de uma hora para outra transformados em fazendeiros. É desses ricos personagens que trata o romance. "Eram profissionais liberais, um ex-ministro da República de Weimar, uma grande soprano, uma física de renome, entre muitos outros de nível cultural semelhante", lembra o escritor. "De uma hora para outra, naquele fim de mundo, havia, enfim, uma comunidade intelectual comparável à da capital paulista."

A adaptação desses personagens de extração urbana ao cotidiano rural criou situações insólitas. A soprano, por exemplo, batizou uma vaca com o nome Berenice, em homenagem à tragédia escrita por Jean Racine. Durante a ordenha, cantava uma ária de Madame Butterfly, de Puccini, por acreditar que a música auxiliava na produção do leite. Outro fato que demonstra a atenção dada à vida cultural pelos fazendeiros neófitos, já então afeitos à arte produzida no Brasil, foi a chegada a Rolândia de quatro quadros de Cândido Portinari, amigo de uma das famílias.

Para poder se aprofundar nos personagens, Lucius optou por nomes fictícios, embora as histórias sejam absolutamente reais. Durante a feitura do livro, o escritor pôde entrevistar quatro dos imigrantes originais, que viriam a morrer nesse meio tempo. Ao longo dessas conversas, eles se lembraram de fatos marcantes, como o movimento nazista no norte do Paraná, que, embora assustador, não chegou a causar danos físicos aos judeus de Rolândia. "Publiquei no livro fotos inéditas desses encontros", conta Lucius. Os descendentes dos refugiados não ficaram em Rolândia. Alguns estão na Alemanha, onde o escritor foi ouvi-los. Os demais espalharam-se pelo Brasil. Em Rolândia, sobraram apenas as fazendas, além de uma grande história de resistência e esperança, recontada com uma emocionante visão humanista.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

CASAS DE MADEIRA DO NORTE DO PARANÁ

COM  JANELAS  VENEZIANAS  DE  MADEIRA
Nos anos 40, 50 e 60 este estilo imperou absoluto em Rolândia e em todo o norte do Paraná. As marcas deste estilo eram as varandas e as janelas "venezianas" de madeira, duas faces, com vitrôs por dentro (que corrriam em trilhos sentido vertical). Os telhados tinham quase sempre uma "agua furtada" na frente. Vejam as fotos:

TEXTE e FOTOS de JOSÉ CARLOS FARINA - ROLÂNDIA - PR.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

CADÊ O CONSELHO MUNICIPAL DO TURISMO e CULTURA DE ROLÂNDIA?

SUMIRAM?

Na questão do Hotel Rolândia trabalhei sozinho. Inicialmente produzi dois vídeos no Youtube e depois ingressei com uma ação popular. E passados quase um mês os Conselhos de Turismo e Cultura não deram ainda o "ar da sua graça". E ainda dizem que Rolândia é uma cidade de gente culta....

JOSÉ CARLOS FARINA - ROLÂNDIA - PR.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Hotel Rolandia

Relato de um historiador
 Pode-se definir patrimônio como aquilo que recebemos como HERANÇA dos nossos antepassados, fazendo parte de nossa estrutura interna, criando nossos valores e moldando nossas identidades. Desta forma, toda sociedade tem seus símbolos, monumentos e MEMÓRIAS, integrantes de um passado que ainda é visível e presente. Um dos deveres do PODER PÚBLICO e direito do cidadão é estabelecer políticas de conservação e preservação desses bens patrimoniais.

Estabelecer políticas de conservação e preservação do patrimônio é um desafio em áreas de colonização recente, como é o caso do Norte do Paraná. As memórias desses lugares, por serem muito imediatas, têm donos e porta-vozes, que não hesitam em apagar ou alterar traços se uma conjuntura qualquer se anuncia no horizonte.

Em toda área que pertenceu à Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP), a memória e o patrimônio estão constantemente ameaçados. Poderíamos elencar bens nesta região que foram destruídos, mas um dos símbolos da ocupação do Norte do Paraná ESTÁ AMEAÇADO e ainda há TEMPO para que a comunidade se organize, aja e exija proteção. Trata-se do HOTEL ROLÂNDIA.

Construído em 1934 por Victor LARIONOV, o mesmo funcionário da Companhia de Terras que planejou a Avenida Higienópolis em Londrina, o Hotel Rolândia foi a PRIMEIRA edificação da pequena localidade que viria a ser o município do mesmo nome. Era o lugar onde refugiados do fascismo europeu, iMIGRANTES de diversas nacionalidades, comerciantes e aventureiros se hospedavam quando vinham para a região tentar a sorte. Também serviu de BASTÃO para a própria CTNP em seu processo de expansão a noroeste.

OCTOGENÁRIA, a construção em estilo alemão não tem valor econômico significativo, diferentemente de seu terreno, então há que se supor que a venda do Hotel Rolândia é UM RISCO para aquela edificação, que poderia cumprir DIVERSAS FUNÇÕES na comunidade, pois tem condições de uso, uma vez que foi bem cuidado ao longo desses anos.

Significados não faltam para justificar a proteção para uma velha construção em madeira, e elas são de expressão não apenas local, mas regional e estadual. SÍMBOLO emblemático do POVO DO PARANÁ, o hotel hospedou tantas nacionalidades que a cidade de Rolândia tornou-se a expressão mais cabal de uma sociedade multiétnica estabelecida no Sul do País. MARCO VISÍVEL DA MEMÓRIA, o Hotel Rolândia é um dos ÚLTIMOS remanescentes da fase de ocupação da região, o que lhe atribui um valor histórico que poderia ser explorado com FINS educacionais, culturais e turísticos.

Com esses sentidos tão profundos e com simbolismos tão inquietantes, é de se perguntar por que os PODERES PÚBLICO , seja municipal ou estadual, jAMAIS se interessaram em criar LEIS que protegessem esse bem material? Por que na iminência de ser vendido e subtraído da comunidade que inclusive originou, NENHUMA autoridade, representante do povo, dono da memória ou senhor do capital se prontificou a DEFENDER o Hotel Rolândia?

É nessa vacuidade que aos poucos a comunidade está sendo mobilizada. Reconhecendo-se naquela edificação, rolandienses e moradores da região se articulam para IMPEDIR a destruição de um bem que receberam de HERANÇA, documento de uma época que ainda hoje se faz presente na memória e na paisagem, além de ser parte constituinte da IDENTIDADE do Norte do Paraná.

MARCO ANTONIO NEVES SOARES é professor do departamento de História e coordenador do Centro de Documentação e Pesquisa Histórica da Universidade Estadual de Londrina

Marco Antonio Neves Soares

Folha de Londrina – 01-09-2010

ONDE ANDA O GAUCHINHO DO NAC e LEC?

GAUCHINHO: QUERO UMA ENTREVISTA
Estou fazendo uma série de homenagens aos ex-craques do Nacional (NAC) dos anos 50 e 60 e assim preciso saber onde anda o Gauchinho, que além de ter sido estrêla do time de Rolândia também foi ídolo do Londrina Esport Club. Alô Gauchinho (ou quem souber)  passa um e-mail para mim: "josecarlosfarina@yahoo.com.br".
JOSÉ CARLOS FARINA - ADVOGADO (ROLÂNDIA)